A rede de autocarros da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) vai ter, até 2020, 188 viaturas “verdes” na sua frota: 173 bus a Gas Natural e 15 autocarros elétricos. As primeiras três unidades já foram entregues pela CaetanoBus.
Os novos autocarros entraram hoje em circulação nas linhas 201 (Viso-Aliados), 302 (Damião de Góis-Aliados) e 303 (Constituição-Circular Praça).
Entram assim em circulação na cidade do Porto os dois primeiros autocarros 100% elétricos, Caetano e.City Gold, totalmente desenvolvidos pela CaetanoBus.
Desta forma, o Porto torna-se a segunda cidade portuguesa a ter em operação autocarros 100% elétricos da marca Caetano. Serão entregues pela CaetanoBus ainda este ano mais 13 autocarros elétricos e 35 autocarros a gás natural.
A STCP é gerida por seis municípios da Área Metropolitana do Porto: Porto, Vila Nova de Gaia, Maia, Matosinhos, Gondomar e Valongo.
Os restantes veículos serão fornecidos de forma faseada até 2020, num investimento global de 47,5 milhões de euros. O projeto foi cofinanciado pelo PO SEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.
“A STCP irá abater 188 autocarros, o mesmo número que agora se propõe substituir neste investimento, aumentando para 81% do total, a percentagem dos veículos verdes da frota”, afirma a empresa de transportes.
O Presidente da STCP, Paulo de Azevedo, sublinha que “com esta operação, estamos a aprofundar a nossa política de responsabilidade social. A sustentabilidade e a melhoria do serviço a prestar aos nossos utilizadores são as nossas duas principais preocupações”.
Paulo de Azevedo acrescenta: “Estes autocarros possuem características diferenciadoras, de modo a responder às necessidades dos seus utilizadores, tais como rampas manuais, bagageiras maiores, bancos rebatíveis, entre outras”.
O Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, marcou presença no evento, realçando o facto deste ser um importante contributo para os compromissos do país no quadro do Acordo de Paris, na medida em que Portugal tem de reduzir em 25% as emissões atmosféricas até 2030.
Tendo como objetivo a renovação da frota existente e a redução das emissões de carbono, contribuindo para a redução da pegada ecológica e para uma maior eficiência energética, os novos autocarros permitirão ainda melhorar o serviço prestado aos clientes e ir ao encontro das suas necessidades de mobilidade.