Abrangendo as suas tarefas de reestruturação dos fluxos de tráfego no interior da cidade de Lisboa, a EMEL (Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa) irá atualizar o sistema de gestão semafórica da capital, tendo lançado o concurso público.
De acodo com o site daquela entidade, a EMEL acaba de lançar um concurso público para implementação do Sistema Inteligente da Mobilidade de Lisboa (SIM.Lx), que permitirá gerir o tráfego da cidade “de uma forma integrada e dinâmica”, adiantando ainda que esta reformulação irá tornar o trânsito na cidade “mais eficiente e descongestionado”, ajudando à circulação dos transportes públicos e veículos de emergência.
A entidade municipal refere que o sistema SIM.Lx irá tornar possível a centralização de todos os cruzamentos semaforizados de Lisboa e, através da introdução de uma componente preditiva, permitir a elaboração, em tempo real, de planos semafóricos especiais para ações programadas.
Entre essas ações estão o fecho de vias, obras rodoviárias, eventos especiais e planos para acontecimentos aleatórios, como acidentes/incidentes pontuais e circulação de veículos de emergência, entre outros.
Atualmente, a rede semafórica de Lisboa congrega 547 intersecções semaforizadas (conjunto de equipamentos comandados), das quais apenas 138 estão ligadas ao sistema central GERTRUDE, um sistema revolucionário na década de 1980, quando foi introduzido na cidade, mas que, sem acompanhar a evolução da mobilidade urbana, está hoje desajustado.